Neste episódio Augusto, Guilherme e Pedro comentam a briga do Itaú contra a Nestlé por causa de uma ação beneficente, o imposto para financiamento do cinema nacional e finalizam com uma discussão aprofundada sobre as bases do liberalismo político e sobre os “falsos liberais”.
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Canal do Bom Senso 
Fala, pessoal!
Mais um excelente programa mas gostaria de discordar de um ponto: a maionese.
Aqui em São Paulo também existe essa proibição de maionese caseira, desde que seja aquela feita de ovos. A de leite pode ser comercializada ou oferecida. Ou, o que muitas lanchonetes fazem, é pegar uma maionese industrializada e acrescentar ervas, bebidas e qualquer outra coisa que a deixe diferente.
Nesse ponto eu até concordo com a proibição porque a maionese de ovos é um produto extremamente delicado e perecível. O certo é fazer, manter refrigerado e, uma vez que saia do ambiente, não volta mais. E o que acontece bastante é de uma maionese que não foi consumida, simplesmente ir parar em outra mesa – ou pior, voltar para geladeira e ser novamente servida no dia seguinte.
Eu entendo que as pessoas devem ter a liberdade de até mesmo comer um produto livre de qualquer norma de saúde, mas esse é um caso que a liberdade individual pode estar causando um mal maior ao coletivo – sem falar nos gastos públicos que esse comportamento pode trazer aos hospitais e que poderia ser evitado.
Em um mundo ideal, as lanchonetes levariam as normas sanitárias muito a sério e não seria necessário nenhum time de regulação. Ou, ainda que a regulação se fizesse necessária, que os agentes pudessem fazer um trabalho muito mais forte. Mas as coisas não são assim.
Desculpe me alongar, mas gostaria de levantar esse ponto de vista.
Se tiver algo falho ou incoerente no meu discurso, por favor me avisem.
abraços!
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